quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Exibições Extras em São José!
No domingo, dia 25, por ocasião da 5ª Primavera dos Museus, no Museu do Folclore da Fundação Cultural Cassiano Ricardo estará sendo exibido o curta A Inventariante, ao lado da exposição "Mulheres de Mãos Hábeis e Memória Viva".
Seguem mais informações sobre o curta:
A INVENTARIANTE – Direção: Patrícia Francisco/ Ano: 2010/ Duração: 7’/ Captação: Fotografia digital/ Elenco: Patrícia Francisco/
Sinopse: A própria diretora escolhe e exibe 12 objetos do cotidiano de sua avó, após sua morte, para fazer um pedido de inventario.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Programação musical no Entretodos de São José
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Exibição extra no Cineclube Paratodos
Começa hoje!
A CONQUISTA DO ESPAÇO
– Direção: Chico Deniz/ Ano: 2010/Duração: 16’/ Captação: 35mm/
Sinopse: O filme apresenta o ponto de vista de uma criança de seis anos que vive numa capital brasileira uma rotina de compromissos em ambientes isolados. Na escola, no carro ou no apartamento onde mora, Gabriel assiste por trás de sistemas de proteção uma realidade próxima o suficiente para ser percebida, mas distante demais para ser explorada. O espaço urbano é proibido do lado de fora das portas e grades. A Conquista do Espaço é uma expressão assumidamente clichê, muito utilizada na ficção científica e em atlas escolares, que aqui é emprestada ao drama moderno de sonhar com realidades excitantes e viver uma escassa liberdade. Neste contexto, a programação infantil de televisão é oferecida como opção, não de lazer, mas de êxtase e fuga. A imaginação da criança busca um antídoto para o choque de perceber que as naves espaciais e as viagens ao limiar do espaço nada mais são do que promessas de um mundo adulto irrealizável.
(Infantil)
SINAL FECHADO
– Direção: Isaac Chueke/ Ano: 2010/ Duração: 17’/Captação: mini-dv/
Sinopse: Um sinal fechado numa movimentada avenida da cidade do Rio de Janeiro. As artimanhas de vendedores ambulantes que fazem de um pedaço de rua palco para venda de seus produtos. (Bloco: Cotidiano)
SUCATA DE PLÁSTICO
– Direção: Nigéria Filmes/ Ano: 2011/ Duração:7’/ Captação: HDV
Sinopse: O veneno invisível dos agrotóxicos se revela de forma subjetiva na prática diária da pequena usina de reciclagem de Quixeré, no Interior do Ceará.
(Bloco: Cotidiano).
PRESERVATIVO
– Direção: Filipe Matzembacher, Márcio Reolon e Samuel Telles/ Ano: 2010/ Duração: 5’/ Captação: HD/
Sinopse: Uma garota de programa, uma vendedora de sexshop e um adolescente virgem narram – enquanto assistimos à fabricação de um preservativo – sua relação com o ato sexual. (Bloco: Lugar do Corpo). 45min
TURISMO DE GUERRA
– Direção: Felipe Ivanics
Ano: 2011/ Duração:8’/ Captação: HD 1280×720
Sinopse: Dois amigos conversam sobre uma viagem na Palestina. Um está no Brasil e outro nos EUA, já em casa. Eles reveem as imagens que lá fizeram e falam tranquilamente sobre guerras, preconceitos, apartheid, revolução árabe e apropriações israelenses.
(Bloco Origens e Deslocamentos).
MATZEIVA JULIANO MER-KHAMIS
– Direção: Silvio Tendler/ Ano: 2011/Duração: 5’/ Captação: DV
Sinopse: Matzeiva Juliano é uma lápide eletrônica em homenagem ao ator anticonformista e pacifista libertário, Juliano Mer-Khamis, que pagou com a vida por sua luta por direitos iguais para palestinos e judeus.
(Bloco Mundo Interior)
NAIÁ E A LUA
– Direção: Leandro Tadashi/ Ano: 2010/ Duração: 13’/Captação: HDV/
Sinopse: A jovem índia Naiá se apaixona pela lua ao ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu.
(Bloco: Infantil).
CORES E BOTAS
– Direção: Juliana Vicente/ Ano: 2011/ Duração:15’30”/ Captação: 35mm/
Sinopse: Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser paquita. Sua família é bem sucedida e a apóia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.
(Bloco: Núcleos e Níchos).
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Festival Entretodos chegará mais uma vez até São José
poesia, música e outras atividades estarão agregadas às sessões do ENTRETODOS, que acontecerão no SENAC, na EMEF Maria Amélia Wakamatsu, na EMEF Maria Nazareth de Moura Veronese e no Instituto Magneto Cultural, entre os dias 20 e 23 de setembro.
NAPA 4 - produção de roteiros
O NAPA já está no segundo ano de atividades, no primeiro ano as propostas foram alcançadas: criamos um grupo de discussão pela rede, realizamos três curtas, criamos um blog (http://apoioaudiovisual.blogspot.com/) para concentrar os conteúdos mais relevantes, fizemos parceria com o Festival Entretodos – curtas de direitos humanos e trouxemos para a cidade uma mostra do Festival; Tudo isso de forma participativa com contribuições de todos os integrantes do grupo.
O grupo encontra-se em fase de aprimoramento técnico e artístico, para tanto pensamos em algumas ações específicas necessárias tanto no âmbito individual quanto coletivo. O terceiro módulo focou na estética, na descoberta consciente do estilo próprio de cada participante; assim realizamos atividades específicas para aprimorar a maneira única e individual de ver, pensar e querer mostrar o mundo, provocar reflexões e se expressar. O quarto curta foi realizado no formato de um vídeo processo, registrando essas reflexões individuais e criando a partir delas algo coletivo, sempre com foco no processo de pesquisa, ações e descobertas. Aprendendo com erros e acertos.
Para este quarto módulo, baseamo-nos na demanda do próprio grupo, que necessita de maior especificidade em técnicas de roteiro, práticas de pré–produção e produção. Para tanto dividiremos o módulo em duas etapas. Na primeira etapa, os primeiros 4 encontros, trabalhando com temáticas pertinentes aos direitos humanos e pedindo que cada participante desenvolva seu roteiro dentro dos apontamentos técnicos exigidos para um roteiro de curta metragem nos moldes de alguns concursos desta área. Os próximos 4 encontros serão dedicados a produção (filmagem) de um dos roteiros produzidos. Com a divisão da equipe por função técnica necessária para a produção específica. A escolha do roteiro que será filmado feita observando-se critérios de tempo de execução, adequação ao tema proposto e aceitação do grupo.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
O que move o meu olhar - vídeos
"O que move meu olhar", vídeo de Paulo Roberto de Souza:
terça-feira, 28 de junho de 2011
Imagens e Sensações Marcantes da Infância
sexta-feira, 29 de abril de 2011
NAPA de volta! 3º Módulo
A proposta agora é um pouquinho diferente das anteriores, vamos exercitar nosso olhar de forma simples, usando o audiovisual como ferramenta para lembrarmos de quando o mundo nos era apresentado sem o peso do conhecimento. É um desafio e tanto, mas acredito que vai valer a pena, quer dizer, vai valer a lente. Seguem algumas ideias sobre esta terceira etapa:
Imagem, som e movimento, isto é basicamente o que toda criança gosta, pois o conhecimento do mundo começa a ser construído através dos sentidos. Tentar observar o mundo com o olhar curioso da criança é uma boa técnica para reconhecê-lo como repleto de novos significados.
Para um realizador de vídeos o exercício deste olhar curioso pode constituir a matéria prima da qual sua obra derivará.
A inteligência adulta é grave.
Faz afundar.
A inteligência infantil é leve
Faz levitar.”
(Fernando Pessoa)
A diferença entre uma filmagem interessante e um vídeo que só nos dá sono ou, pior, um certo desgosto por estar perdendo tempo assistindo-o, nem sempre é percebida na totalidade de detalhes técnicos ou artísticos, e muito menos na sua essência.
O que faz uma sequência de imagens em movimento acompanhada de trilha sonora ser ou não interessante, reveladora, transformadora e inspiradora?
Partindo desta pergunta e acreditando que o que faz a diferença real na essência de uma obra audiovisual é a abordagem única e autentica do tema, seja ele qual for, é que o desafio desta oficina será lançado: Resgatar o olhar curioso da criança existente em cada participante, ainda sem preconceitos, sedento por encontrar significados e com vontade de entender e, sobretudo, de experimentar, o quê, afinal, forma este mundo. Um olhar que certamente nós temos, e que é único como uma impressão digital e que, talvez, esteja perdido ou contaminado pelas tantas imagens a que somos submetidos cotidianamente. Ou, simplesmente, por não encararmos mais o tempo como um espaço de possibilidades e descobertas.
No fluxo de compromissos e responsabilidades que, enquanto adultos, estamos submetidos é essencial encontrarmos um tempo para respirar e repensar de que forma temos olhado o mundo: com os nossos olhos ou com o olhar de outros?
Esta reflexão será a base desta oficina.
Abrindo esta possibilidade de necessária pausa, para que a oportunidade de se encontrar respostas à pergunta anterior possa ser experimentada pelos participantes na prática do fazer individual. Assim, cada um será incentivado durante os encontros da oficina a reservar um tempo seu, com qualidade, e ficará responsável pela realização de seu material audiovisual. Este material será visto por todos os participantes, na prática do compartilhar nossas imagens para ter a contribuição de outros olhares sobre elas. Gerando um processo circular, de prática, reflexão, prática, reflexão, capaz de enriquecer o repertório de cada realizador, contribuindo para que seus filmes ganhem uma potencia genuinamente artística.